Multimédia traz nova vida ao 8.ª Colina
- Duarte Silva e Patrícia Silva
- 5 de abr. de 2017
- 2 min de leitura
O relançamento do Jornal 8ª Colina tornou o «Dia do Jornalismo» mais especial na ESCS. A novidade é a plataforma multimédia.
Teresa Abecasis olha para a incorporação da componente multimédia no 8.ª Colina como uma mais-valia, tanto para a riqueza da edição como para os alunos. “Abre muitas portas porque se pode pensar na forma como se quer contar uma história e optar pela que melhor se adequa, não se ficando limitado a um só meio”, afirma a ex-aluna da ESCS e agora jornalista na Rádio Renascença, que fez parte de uma das primeiras equipas do jornal.
Em 2005, quando o 8.ª Colina começou, ainda só contava com a versão impressa. Doze anos passados é relançado com uma nova plataforma multimédia e uma equipa reforçada. “Este é um jornal com uma história muito significativa; é um jornal que já foi distribuído juntamente com o Público” e que é “reconhecido pelos profissionais como um exemplo de excelência”, refere Margarida Alpuim, aluna do segundo ano de Jornalismo na ESCS e umas das coordenadoras do jornal.
André Sendin, professor e vice-presidente da ESCS, frisou a importância deste projeto, que considera ser “de grande qualidade”. “A dificuldade destas iniciativas é mantê-las”, afirmou. Contudo, garante, o apoio da direção “para dar todas as condições de trabalho a este jornal, que é uma fábrica de talentos”.
“É muito engraçado recordar as primeiras edições. Fui um pouco à pressa folheá-las e não parecem ter dez anos. Os temas continuam atuais”, afirma Teresa Abecasis.
A nova equipa já está constituída “mas há abertura para ir sempre mudando”, afirma Margarida. “A coordenação é feita por alunos, mas também por professores, que funcionam como nossos tutores”, explica. No entanto, o trabalho é todo feito pelos alunos de todos os anos, aos quais é dada a oportunidade e a liberdade para escolherem as peças.
As secções Da Colina, Pessoas, Lugares, Ócios e Por Desporto mantêm-se. E acrescenta-se uma: Fregueses de Lisboa. “A ideia é contar histórias das diferentes freguesias”, um trabalho que está a ser desenvolvido pelos alunos do primeiro ano de Jornalismo, coordenados pela professora Maria José Mata.
O jornal destina-se a um público alargado. “Em princípio interessar-se-ão mais as pessoas de Lisboa, porque essencialmente contamos histórias da cidade. Mas pode ser que também contemos histórias sobre a relação que a cidade tem com outros pontos do país, e nesse caso o leque de leitores poderá alargar-se”, conclui Margarida Alpuim.
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