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O que faz uma boa história “são as pessoas que estão dentro dela”


Vinte e quarto jornalistas relatam as suas experiências em livro

A liberdade de expressão, o código deontológico e as condições necessárias para contar uma boa história foram os principais tópicos que estiveram no centro da discussão na apresentação do livro “Tudo por uma boa história: confidências e relatos de jornalistas portugueses”, apresentado dia 5 de abril, na Escola Superior de Comunicação Social.


Na conferência participaram Isabel Nery, do Sindicato de Jornalistas, e os jornalistas Cesário Borga e Vânia Maia, cujas histórias de testemunho estão presentes na obra.


A jornalista Isabel Nery frisa que o livro reúne histórias testemunhais de diversos profissionais do jornalismo e pretende ser uma obra de referência destinada não só a jornalistas e aspirantes, mas a qualquer pessoa. A obra dá conta de histórias jornalísticas e de muitas das dificuldades sentidas por quem está no terreno.


Cesário Borga, formado nas redações nos tempos de ditadura, relembra com nostalgia “o primeiro dia sem censura em 48 anos”. O jornalista cresceu numa altura em que o jornalismo era feito de forma metafórica, com técnicas que permitiam que as peças não fossem bloqueadas pelos órgãos de censura. “A liberdade de expressão era um “desejo absoluto que nunca mais chegava”, conclui.


Questionada sobre o que faz uma boa história, Vânia Maia responde sorridente e convicta de que “são as pessoas que estão dentro dela” que contribuem para a sua riqueza. Além disso, a jornalista sublinha que os reporteres devem “despir-se de preconceitos” para realizarem uma boa peça.


O código deontológico foi outro dos temas que mereceu destaque no lançamento do livro e que não deve ser esquecido. Vânia Maia leva diariamente no bolso um papel com os principais tópicos que o constituem e que orientam a prática da profissão.



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